Pois é, depois de acordar às 5.00 (sim, cinco da manhã) da barbinha feita e do banho tomado, deixei a simpática Vila da Ericeira e lá me dirigi para a Cidade da Amadora.
Missão: levar o Obi Wan Kanobi (aka Sifú Ricardo Gama) em mais uma missão de Iluminação do caminho marcial.
Depois de esperar sensivelmente 25 segundos (06.00) e correndo o risco de falhar o prédio, senti um clarão nas minhas costas. Era o Sifú que irradiava uma energia misteriosa, como a de um ser que tinha dormido 12 horas seguidas e tomado um pequeno almoço brasileiro, constituído por frutas exóticas … adiante, o gajo estava a dormir de pé e não sabia.
Depois de uma série de infracções ao código da estrada chegámos a Ardegães são e salvos pelas 9.00 horas locais, parecia que tínhamos feito uma viagem de 12 horas para o outro lado do planeta. Bem, depois da recepção e registo dos participantes demos início a um pequeno passo para a desmistificação do Kyusho, com a simpática presença de 10 participantes. O mestre fundador do 2º estilo de artes marciais Tugas deu inicio às técnicas de reanimação explicando a importância das mesmas. De seguida , em grupos de 2, os participantes foram experimentando entre “calduços” e transferência de energia as respectivas reanimações (se tivessem ido saberiam do que é que estou a falar, se não foram, azar). Eu até podia estar aqui a explicar toda a aula, mas sinceramente, se não foram, azar, sempre podem ir para a próxima (provavelmente dia 15 de Julho).
Para mim esta foi uma acção muito marcante, pois pela primeira vez pude ajudar o Ricardo Gama a desenvolver o Kyusho no norte do País e apesar de ter tido uma participação modesta de 10 participantes, deu para estarmos em cima de pequenos pormenores. Se calhar muita gente não percebe mas para mim dá-me imenso gozo partilhar os meus conhecimentos (apesar de serem parcos) com outras pessoas. Creio que já vivemos tempo demais na era do aprender para nos sobrepor aos outros, estamos em pleno séc. XXI, é tempo de partilhar experiências, conhecimento e enganos. Nos dias de hoje, deixa de ser concebível retermos informação, não podemos cair na mediocridade de escondermos aquilo que aprendemos, se não, toda essa informação poderá voltar a cair no esquecimento e por fim no descrédito, pois não foi experimentada e partilhada abertamente. É tempo de primar pela diferença e não pela indiferença, já não é tempo de ensinar à porta fechada para esconder conhecimento.
Para finalizar este assunto, os meus (e do Ricardo Gama) sinceros agradecimentos ao Sensei Vítor Veiga pela sua gentileza em disponibilizar o seu Dojo em Ardegães. Mais uma vez este Sensei provou ser um verdadeiro Budoka demonstrando uma humildade sem igual treinando de igual para igual connosco, mais uma grande lição que aprendi com este Mestre.
Em nota final, o mestre Sueioshi esteve na Amadora a dar um estágio de Battojutsu. Por motivos pessoais não fui treinar, no entanto apareci lá no final do treino (15.00) para deitar umas bejecas abaixo e comer uns rastejantes. Consegui assistir à parte final do treino e pareceu-me que havia pessoal a suar. No entanto havia lá um cromo que não estava a suar, maçarico, nem na “katanga” sabe segurar, vai lá para o teu estilo cavar batatas, sim a cavar porque pelo que eu vi parecia mais que estavas a cavar do que a fazer cortes com uma katana. Este pessoal dos estilos das tabernas armados em finos armados em senhores com katangas na mão, vão mas é cavar, pode ser que assim produzam um bocadinho mais. Pronto já chega de falar mal do gajo. Agora a falar à séria, o grupo de Battojutsu é o verdadeiro exemplo de que quantidade não é sinónimo de qualidade.
Os meus parabéns ao meu amigo Sensei Jorge Rosa pelo trabalho que tem vindo a desenvolver na área e claro ao Sensei Sueiyoshi pela sua simpatia e entrega nesta experiência de partilha de conhecimentos.
Para finalizar, quem quiser aparecer no próximo sábado no Alvalade XXI pelas 17.30 é sempre bem vindo. O Sensei Sifu Ricardo Gama vai estar lá para (des)orientar o pessoal accionista da EDP, o único material necessário, é uma boa vontade de apanhar uns choques eléctricos e já agora, vai haver exames no Solplay de manhã para os alunos do Ginásio Clube da Amadora e claro para os do Solplay. Às 14.00 vai haver um campeonato do mundinho para miúdos em Vila Verde, não sei como vou fazer, mas vou ter que estar em todas.
Pensamento da semana:
Tudo o que interessa é interessante.
William Hazlitt
Missão: levar o Obi Wan Kanobi (aka Sifú Ricardo Gama) em mais uma missão de Iluminação do caminho marcial.
Depois de esperar sensivelmente 25 segundos (06.00) e correndo o risco de falhar o prédio, senti um clarão nas minhas costas. Era o Sifú que irradiava uma energia misteriosa, como a de um ser que tinha dormido 12 horas seguidas e tomado um pequeno almoço brasileiro, constituído por frutas exóticas … adiante, o gajo estava a dormir de pé e não sabia.
Depois de uma série de infracções ao código da estrada chegámos a Ardegães são e salvos pelas 9.00 horas locais, parecia que tínhamos feito uma viagem de 12 horas para o outro lado do planeta. Bem, depois da recepção e registo dos participantes demos início a um pequeno passo para a desmistificação do Kyusho, com a simpática presença de 10 participantes. O mestre fundador do 2º estilo de artes marciais Tugas deu inicio às técnicas de reanimação explicando a importância das mesmas. De seguida , em grupos de 2, os participantes foram experimentando entre “calduços” e transferência de energia as respectivas reanimações (se tivessem ido saberiam do que é que estou a falar, se não foram, azar). Eu até podia estar aqui a explicar toda a aula, mas sinceramente, se não foram, azar, sempre podem ir para a próxima (provavelmente dia 15 de Julho).
Para mim esta foi uma acção muito marcante, pois pela primeira vez pude ajudar o Ricardo Gama a desenvolver o Kyusho no norte do País e apesar de ter tido uma participação modesta de 10 participantes, deu para estarmos em cima de pequenos pormenores. Se calhar muita gente não percebe mas para mim dá-me imenso gozo partilhar os meus conhecimentos (apesar de serem parcos) com outras pessoas. Creio que já vivemos tempo demais na era do aprender para nos sobrepor aos outros, estamos em pleno séc. XXI, é tempo de partilhar experiências, conhecimento e enganos. Nos dias de hoje, deixa de ser concebível retermos informação, não podemos cair na mediocridade de escondermos aquilo que aprendemos, se não, toda essa informação poderá voltar a cair no esquecimento e por fim no descrédito, pois não foi experimentada e partilhada abertamente. É tempo de primar pela diferença e não pela indiferença, já não é tempo de ensinar à porta fechada para esconder conhecimento.
Para finalizar este assunto, os meus (e do Ricardo Gama) sinceros agradecimentos ao Sensei Vítor Veiga pela sua gentileza em disponibilizar o seu Dojo em Ardegães. Mais uma vez este Sensei provou ser um verdadeiro Budoka demonstrando uma humildade sem igual treinando de igual para igual connosco, mais uma grande lição que aprendi com este Mestre.
Em nota final, o mestre Sueioshi esteve na Amadora a dar um estágio de Battojutsu. Por motivos pessoais não fui treinar, no entanto apareci lá no final do treino (15.00) para deitar umas bejecas abaixo e comer uns rastejantes. Consegui assistir à parte final do treino e pareceu-me que havia pessoal a suar. No entanto havia lá um cromo que não estava a suar, maçarico, nem na “katanga” sabe segurar, vai lá para o teu estilo cavar batatas, sim a cavar porque pelo que eu vi parecia mais que estavas a cavar do que a fazer cortes com uma katana. Este pessoal dos estilos das tabernas armados em finos armados em senhores com katangas na mão, vão mas é cavar, pode ser que assim produzam um bocadinho mais. Pronto já chega de falar mal do gajo. Agora a falar à séria, o grupo de Battojutsu é o verdadeiro exemplo de que quantidade não é sinónimo de qualidade.
Os meus parabéns ao meu amigo Sensei Jorge Rosa pelo trabalho que tem vindo a desenvolver na área e claro ao Sensei Sueiyoshi pela sua simpatia e entrega nesta experiência de partilha de conhecimentos.
Para finalizar, quem quiser aparecer no próximo sábado no Alvalade XXI pelas 17.30 é sempre bem vindo. O Sensei Sifu Ricardo Gama vai estar lá para (des)orientar o pessoal accionista da EDP, o único material necessário, é uma boa vontade de apanhar uns choques eléctricos e já agora, vai haver exames no Solplay de manhã para os alunos do Ginásio Clube da Amadora e claro para os do Solplay. Às 14.00 vai haver um campeonato do mundinho para miúdos em Vila Verde, não sei como vou fazer, mas vou ter que estar em todas.
Pensamento da semana:
Tudo o que interessa é interessante.
William Hazlitt
4 comentários:
Pois...em primeiro lugar quero agradecer a vossa presença aqui no Norte, foi muito bom ter-vos por cá. De facto, foram 3 horas de grande riqueza e de grande aprendizagem não só de técnica como de valores também. "É tempo de primar pela diferença e não pela indiferença, já não é tempo de ensinar à porta fechada para esconder conhecimento"...e posso dizer que foi o Ricardo que me fez acordar e que me abriu as portas para eu poder aprender mais e por isso os meus sinceros agradecimentos. Obrigada também a ti João pela tua simpatia e humildade, foi um prazer conhecer-te. Até 15 de Julho:)*
Folgo saber que as coisas correram pelo melhor!
Infelizmente tive de um estágio do meu clube e ir ajudar uma associação amiga no seu campeonato nacional. O que foi gratificante, já que após 300 vezes acho que fiquei a saber a "Pina N'Dan" de cor! Fica marcado para a próxima!
Pensamento do minuto: "Se a N'Dan Pina 300 vezes seguidas..."
Em primeiro lugar quero agradecer todo o empenho na realização deste blog.
Fui praticante de Goju-ryu no dojo Filipa de Vilhena (Porto) com o Sansei Miguel Osório.
Aprecio bastante este blog, na medida em que pude acompanhar algumas acções levadas a cabo durante a minha ausencia e tomar conhecimento do mundo das artes marciais....Obrigado
Um abraço
Pedro Basto
Venho já um pouco atrasado, mas não podia deixar de felicitar os Senseis Ricardo Gama e João Ramalho pelo excelente evento que nos presentearam no passado dia 17 de Junho.
Foi uma oportunidade excelente de enriquecer o nosso conhecimento e alargar a nossa visão, perante este tão vasto mundo das artes marciais.
Fiquei muito admirado com a quantidade de "pormaiores" (quem não perceber esta palavra pode pedir explicações pelo 96bateàporta) que estão muitas vezes à nossa frente e passam despercebidos. Sem dúvida, vou começar a "olhar" para tudo de uma outra forma...
O grupo apesar de reduzido (em número) acho que trabalhou muito bem e sempre com muita prestabilidade proporcionou momentos de boa camaradagem.
Acho que esta é uma experiência a repetir...
Se me é agora permitido, vou deixar aqui também um pensamento:
"Matters of great concern should be treated lightly. Matters of small concern should be treated seriously." -in Hagakure
Cumprimentos,
Filipe Magalhães
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